domingo, 15 de abril de 2007

Olá, Visitante.
Houve um dia, há um bom tempo, no qual pensei a respeito do Humano, algo como uma "comparação" que tratava de fatores opostos dele. E foi possível chegar a algumas afirmações, como a de que, ao amar, o Homem deixa sua Razão, e passa a viver em função daquele Amor; e de que ao viver em sociedade, o humano deixa de poder usufruir de seu Liver Arbítrio integralmente.
Explicando, teríamos que, inicialmente, a Sociedade seria um conjunto de regras de conduta e vivência entre os humanos, que indicaria a diferença do certo do errado, do bom do ruim, Deus do Diabo, e, ao viver nessa sociedade, o Homem teria (como de fato tem) que viver de acordo com as regras daquela sociedade perdendo assim, seu livre arbítrio, sua espontâneidade, e de uma certa forma, sua capacidade de discernimento, pois, por já haver conceitos e regras estabelecidos a serem seguidos, o indivíduo apenas seguir-los-iria, visto que já está condicionado àquela sociedade.
Com isso, pode-se chegar à idéia: A sociedade (assim como o Sistema) é nociva à indivualidade do Homem; daí tira-se o pensamento que trata da alienação dos indivíduos nos dias de hoje. Porém, uma questão é plausível: porque esta situação de alienação (e consequente conformismo) ocorre nestes tempos? Tomando com partida os jovens, uma resposta que tem-se, é a de que os adolescentes das gerações anteriores já lutaram discutiram e conquistaram as questões sociais que deriam ser solucionadas; porém, talvez seja possível relacionar o crescente conformismo com a tecnologia. Partindo desta última idéia, teria-se qeu, devido ao desenvolvimento repentino, inevitável e "incontrolável" da tecnologia, assim como as facilidades e dinamização que vinheram com esta, os jovens (e a soceiade como um todo também) tiveram que condicionar-se à velocidade com que tudo ocorre hoje em dia (globalização, e coisas do tipo) levando-os a apenas seguir a marcha do sistema, sem ter tempo de questionar-se e questionar-lo (ao sistema) do que ocorre, acabando assim com a espontâneidade e livre arbítrio do Homem.
Com isso, teríamos que: o desenvolvimento do Homem e seu saber (tecnologia, ciência) lhe é nocivo, assim como o é a todo o meio que o rodeia (natureza), visto que, para continuar o ritmo que já está determinado pela máquina do Sistema, não é possível pará-lo, e pensar sobre o que está a se fazer.
Talvez por isso que o mundo é como é.
Somos auto-destrutivos.
Somos todos loucos.

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