Como se fosse a primeira vez
Um encontro por muito esperado
Inesperada hesitação súbita
Suspiros apaixonantes de ansiedade

Olhares intensos e pentetrantes
Trocados na imensidão do Universo
Tentativa de desvendar-se
Os mais íntimos desejos mútuos

Duas pessoas que se atraem
Na diversidade de Almas sobre a Terra
a aleatoriedade dos caminhos foi perfeita
- agora, siga-se o Destino deles

Pensamentos e sentimentos divinos florescem
Dentro de dois humanos pecadores
Heresia reversa incompreensível
Ações feitas ao acaso do desejo inconsciente

Aproximação gradativa
Eminente encaixe perfeito de espíritos já unidos
Agora, o calor corporal pode ser sentido
Antes, apenas o desejo recíproco lhes era perceptível

O entrelace de corpos ocorreu
Anos de história, pensamentos e idéias vêm
- dominar a mente dos protagonistas daquele romance
A eternidade daquele momento está agora em suas mente esculpido
- para Eles, não existe mais tempo.

(08/03/07)

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obs.: não, não tem título. A maioria de meus poemas não tem título, raramente consigo pôr algum bom.

Olá, Visitante.

Houve um dia, há um bom tempo, no qual pensei a respeito do Humano, algo como uma "comparação" que tratava de fatores opostos dele. E foi possível chegar a algumas afirmações, como a de que, ao amar, o Homem deixa sua Razão, e passa a viver em função daquele Amor; e de que ao viver em sociedade, o humano deixa de poder usufruir de seu Liver Arbítrio integralmente.

Explicando, teríamos que, inicialmente, a Sociedade seria um conjunto de regras de conduta e vivência entre os humanos, que indicaria a diferença do certo do errado, do bom do ruim, Deus do Diabo, e, ao viver nessa sociedade, o Homem teria (como de fato tem) que viver de acordo com as regras daquela sociedade perdendo assim, seu livre arbítrio, sua espontâneidade, e de uma certa forma, sua capacidade de discernimento, pois, por já haver conceitos e regras estabelecidos a serem seguidos, o indivíduo apenas seguir-los-iria, visto que já está condicionado àquela sociedade.

Com isso, pode-se chegar à idéia: A sociedade (assim como o Sistema) é nociva à indivualidade do Homem; daí tira-se o pensamento que trata da alienação dos indivíduos nos dias de hoje. Porém, uma questão é plausível: porque esta situação de alienação (e consequente conformismo) ocorre nestes tempos? Tomando com partida os jovens, uma resposta que tem-se, é a de que os adolescentes das gerações anteriores já lutaram discutiram e conquistaram as questões sociais que deriam ser solucionadas; porém, talvez seja possível relacionar o crescente conformismo com a tecnologia. Partindo desta última idéia, teria-se qeu, devido ao desenvolvimento repentino, inevitável e "incontrolável" da tecnologia, assim como as facilidades e dinamização que vinheram com esta, os jovens (e a soceiade como um todo também) tiveram que condicionar-se à velocidade com que tudo ocorre hoje em dia (globalização, e coisas do tipo) levando-os a apenas seguir a marcha do sistema, sem ter tempo de questionar-se e questionar-lo (ao sistema) do que ocorre, acabando assim com a espontâneidade e livre arbítrio do Homem.

Com isso, teríamos que: o desenvolvimento do Homem e seu saber (tecnologia, ciência) lhe é nocivo, assim como o é a todo o meio que o rodeia (natureza), visto que, para continuar o ritmo que já está determinado pela máquina do Sistema, não é possível pará-lo, e pensar sobre o que está a se fazer.

Talvez por isso que o mundo é como é.

Somos auto-destrutivos.

Somos todos loucos.

Bem-vindo a meu Mundo.

Sim, Mundo, pois acredito que as idéias, pensamentos e afins de todo e qualquer indivíduo são o que de fato correspondem a um "mundo", e não coisas materiais. Afinal, se não fossem as idéias e pensamentos que ocorreram à cabeça das pessoas que há muito viveram, praticamente nada material do que hoje nos cerca existiria, ou seja, o mundo material existente é fruto do mundo das idéias.Bem, este espaço destina-se à expressão de minhas idéias, que, sinceramente, vêm tendo uma certa "crise", pois estão relativamente escassas, e como disse anteriormente, idéias são o que regem o mundo, e, por isso, sentia-me um Ser Vivido( conceito proveniente de minha-sim, minha até onde sei- teoria/pensamento/tese sobre o Mundo Multilateral que ainda está em construção), sem consciência e uso de Razão, um "outro" na massa comum que vive sua vida e rotina mecânicamente.
Porém, procurei este espaço para tentar de fato expressar e ter idéias, pois assim mostraria a mim mesmo que estou realmente tendo-as. Ou seja, isto é algo como uma "terapia".Um esclarecimento deve ser feito: aqui não haverão apenas textos dissertativos e críticos, mas também, pensamentos, observações ou idéias vagas e/ou repentinas que ocorram a minha mente, ou, quem sabe até, poemas (afinal, poesia é um modo de expressão de sentimentos e pensamentos; subjetivo e impessoal- às vezes, mas mdo de expressão), que sejam "passíveis de publicação", pois, como já foi dito antes, bem-vindo a meu mundo.

Por agora, é isso.

( Qual seu maior medo?)